“Conduzimos o clube como uma empresa e sem interferência política”, diz presidente do Primavera

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O presidente do Primavera, Bruno Manfio, creditou a conquista inédita do Campeonato Mato-Grossense à gestão profissional do clube, conduzida como uma empresa tradicional e livre de interferências políticas.

O Gigante Roxo derrotou o Cuiabá nos pênaltis por 4 a 2, na tarde do último sábado (29), na Arena Pantanal, após vencer no tempo normal por 1 a 0. No primeiro jogo da final, realizado no dia 22, o Cuiabá havia vencido por 2 a 1, de virada, no estádio Cerradão.

 “Eu acredito, primeiro, que não existe nenhuma receita, nenhum pó mágico, nada fora do que é esperado de uma empresa. Acho que isso, talvez, seria o grande diferencial da nossa gestão. Nós tratamos o futebol como uma empresa tradicional, temos toda uma estrutura de processos na organização interna, na gestão do grupo, nas contratações”, disse Manfio em entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá na manhã desta segunda-feira (31).

“Não temos nenhum tipo de influência política porque não somos um clube associativo. Temos os cargos muito bem definidos. Talvez isso que nos facilitou no trabalho fora de campo para que dentro do campo tivesse os resultados”, acrescentou.

Caçula na competição, o presidente disse que a ficha da conquista histórica ainda não caiu direito.

“A gente acreditava muito que era possível dentro daquilo que construímos na competição, mas realmente, após a conquista dentro da Arena Pantanal contra um gigante do nosso estado que é o Cuiabá, é algo que demora para cair a ficha. Chegamos no município por volta de 1h, com a cidade toda parada para receber os jogadores. Ainda estamos tentando entender o que conseguimos construir em tão pouco tempo”, disse.

Agora, o Primavera se prepara para um novo desafio em 2026: um calendário anual de competições, entre eles, a Copa do Brasil e a Série D, algo inédito na história do clube.

Conforme Manfio, os contratos com os jogadores se encerram ainda neste mês e apenas alguns serão repatriados para a temporada do ano que vem.

“Mas é algo que não consigo ter detalhes agora, porque é tudo muito novo para nós. Sinceramente, a gente não acreditava, não tinha como colocar dentro do nosso planejamento que esse ano já seríamos campeões e que no ano que vem já teríamos essa vaga em competições nacionais. Vamos ter que nos adaptar agora”, encerrou.

Assista a entrevista completa: