CAMILA RIBEIRO – DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (União) votou na manhã deste domingo (27), na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e garantiu que irá apoiar o próximo prefeito de Cuiabá, independente de quem for eleito.
Neste segundo turno, Mendes declarou voto no candidato Abílio Brunini (PL), que enfrenta Lúdio Cabral (PT).
“O novo prefeito, seja quem for, terá o apoio do Governo de Mato Grosso”, afirmou, após ser questionado pela imprensa sobre a relação conflituosa entre ele e o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Apesar do distanciamento entre os gestores, Mendes negou que Cuiabá tenha sido prejudicada pela gestão estadual e ainda aproveitou para recordar casos de corrupção envolvendo o governo Emanuel.
“O que prejudicou Cuiabá não foi a briga. Eu briguei porque eu tenho voz, consigo falar e a imprensa ecoa. O que prejudicou Cuiabá foram as 23 operações policiais, o desvio do dinheiro público, o descaso com a Saúde, a ineficiência e a incompetência. Isso sim prejudicou Cuiabá”, disse,
“Eu briguei, porque não concordo com esse tipo de comportamento. Não tolero esse tipo de atitude para quem está na vida pública. Mesmo tendo essas divergências com o prefeito, estamos fazendo diversas obras. Assumindo, inclusive, o papel da Prefeitura, asfaltando bairro, ruas, fazendo obras nas diversas áreas para que Cuiabá não fique tão prejudicada por uma administração tão caótica que foi essa realizada nos últimos oito anos”, emendou.
Ainda em conversa com jornalistas, o governador comentou o cenário de polarização entre PT e PL. Ele disse ter o entendimento que a maior parte dos eleitores vota independente da sigla partidária.
“Infelizmente ou felizmente, as pessoas não ligam muito para partido. Claro que existe partido A, B ou C que possa ter um pouco mais de rejeição ou aceitação, mas na média o brasileiro não se importa muito com partido”, afirmou.
“Isso mostra que a qualidade do candidato, o que ele diz, como ele fala, como ele age, o que representa no imaginário coletivo é que pode determinar seu sucesso ou sua derrota”, concluiu.