CAMILA RIBEIRO – DA REDAÇÃO
A Câmara dos Deputados manteve, por 277 votos favoráveis, a prisão em flagrante e sem fiança do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.
O político foi detido no dia 24 de março, pela Polícia Federal, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A votação ocorreu de forma aberta e nominal, em sessão realizada nesta quarta-feira (10).
Na ocasião, 129 parlamentares se manifestaram contra a prisão e 28 se abstiveram do voto.
Dentro os deputados de Mato Grosso, cinco votaram pela soltura de Brazão.
São eles:
Abílio Brunini (PL)
Amália Barros (PL)
Coronel Assis (União Brasil)
Coronel Fernanda (PL)
José Medeiros (PL)
Já os deputados Gisela Simona (União Brasil), Emanuelzinho (MDB) e Juarez Costa (MDB) foram favoráveis ao parecer da Comissão de Constituição e Justiça, que recomendava a manutenção da prisão do parlamentar carioca.
Segundo a Constituição, prisões de parlamentares no exercício do mandato têm de ser submetidas aos plenários da Câmara (em casos que envolvem deputados) ou do Senado (em casos que envolvem senadores).
Além de Chiquinho Brazão, é acusado de mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.
O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.
O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.
(com informações Agência Câmara)
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