domingo, 7 de dezembro de 2025
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RECEPTAÇÃO QUALIFICADA

Preso em operação, dono de distribuidora guardava R$ 1,3 milhão em caixa térmica

Foram cumpridos 48 mandados de buscas e apreensões, arresto de bens móveis e penhora de valores das contas dos investigados

A Polícia Civil apreendeu R$ 1,3 milhão escondidos em uma caixa térmica, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão da Operação Ceres. A ação foi deflagrada nesta quarta-feira (13), contra uma associação criminosa que desviou cargas de cervejas de uma fabricante nacional em Cuiabá.

O dinheiro foi encontrado no endereço do dono de uma distribuidora de bebidas na Capital. O nome do alvo não foi revelado.

Segundo a polícia, ele foi preso em flagrante pelo crime de receptação qualificada.

Conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá, a operação cumpriu 48 ordens judiciais na cidade, entre busca e apreensão, apreensões de aparelhos celulares e computadores, arresto de bens móveis e quebras de sigilos bancário e fiscal.

Também foi cumprida uma ordem de penhora no valor de R$ 12,782 milhões em desfavor dos investigados.

Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidas também 68 caixas de cigarros contrabandeados e centenas de engradados de cervejas furtadas.

As bebidas ainda estão sendo contabilizadas.

Foto: PJC-MT

A unidade policial instaurou inquérito, a partir do recebimento de uma denúncia, para apurar os delitos de associação criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, receptação qualificada e falsidade ideológica.

A quadrilha se associou para desviar bebidas alcoólicas de cinco marcas produzidas pela cervejaria nacional.

Desvios de cargas de cervejas 

A investigação da Derf Cuiabá apurou que os desvios das bebidas alcoólicas das marcas Budweiser, Skol, Antártica, Brahma e Stella Artois, produzidas pela cervejaria instalada na Capital, eram feitos por funcionários da fábrica e de duas empresas que prestam serviços de logística à fabricante.

A execução dos crimes contava com a participação de empregados que atuavam em funções de conferencistas, porteiros, motoristas, ajudantes de motorista, carregadores.

O grupo envolvido desviava as cargas que eram devolvidas por clientes da cervejaria.

Para isso, era falsificada uma declaração pelo conferencista e o porteiro da cervejaria confirmando que houve a entrada dos lotes de cervejas na fábrica.

Em seguida, as cargas das bebidas eram desviadas aos receptadores um deles é uma distribuidora localizada na Avenida Arquimedes Pereira Lima, no bairro Jardim Renascer.

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