sexta-feira, 20 de junho de 2025
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DESVIO DE MEDICAMENTO

Superintendente é um dos presos por esquema em VG; veja outros alvos

Oswaldo Prado Rocha também é acusado de envolvimento em roubo de gado e havia sido preso recentemente

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O superintendente de Saúde de Várzea Grande, Oswaldo Prado Rocha, está entre os presos da Operação Fenestra, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (22).

Oswaldo é sobrinho da vereadora da cidade, Rosy Prado (União), e havia sido preso recentemente por suposto envolvimento em roubo de gado.

Além dele, também foram presos na operação os farmacêuticos Jackson Alves Lopes de Souza e Ednaldo Jesus da Silva e o empresário Fernando Gomes de Almeida Metelo, dono da distribuidora Disnorma.

A operação investiga o desvio de medicamentos da farmácia da Upa Ipase.

Conforme investigação da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), os medicamentos eram entregues ao empresário, que utilizava “laranjas” para pagar vantagem indevida a agentes públicos, por intermédio de transferências bancárias e compra de veículo, visando a ocultação ilícita dos bens e valores.

Nas diligências foi constatado que, no período de pandemia da Covid-19, foi aberta uma janela nos fundos da farmácia da Upa, para os desvios de medicamentos.

A Deccor identificou alteração irregular no sistema de dados relacionados ao controle de saída de medicamentos da UPA para ocultar a dispensa ilícita de remédios, sendo inclusive dispensado medicamentos para paciente já falecidos.

A operação

No total, foram cumpridos 22 mandados judiciais, sendo quatro de prisões preventiva, oito de busca e apreensão domiciliar, quatro de suspensão do exercício de função pública de agentes públicos da Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande, além de mandado de sequestro de veículo pertencente ao superintendente de Saúde do município.

As ordens foram expedidas pelo juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Várzea Grande.

Também foram determinadas quatro medidas cautelares a investigados que responderão em liberdade, como a proibição de frequentarem qualquer unidade de saúde, hospital ou pronto socorro público de Várzea Grande, exceto como pacientes.

Os investigados devem responder pelo crime de associação criminosa, peculato, inserção de dados falsos em sistema de informação, corrupção passiva, extravio de documento e lavagem de dinheiro.

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