sexta-feira, 20 de junho de 2025
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PROPOSTA DE BOTELHO

Mendes critica sessão única na AL: “Trabalho 12 horas por dia e acho que é pouco”

Desde o início da pandemia, as sessões na Assembleia Legislativa são feitas apenas nas quartas-feiras

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) classificou como “preocupante” a proposta do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União), de fazer apenas uma sessão plenária por semana.

“É preocupante. Se o Legislativo diz que só precisa reunir uma vez por semana, tem que entender melhor essa lógica e esse papel que eles estão desempenhando, que está demandando uma reunião por semana”, disse à imprensa na manhã desta terça-feira (28).

“Eu, aqui [no Palácio Paiaguás], trabalho em média 12 horas por dia e todos os dias tenho a sensação que é pouco”, alfinetou.

Desde o início da pandemia, as sessões na Assembleia Legislativa são feitas apenas nas quartas-feiras.

Antes desse período, as sessões ocorriam as terças-feiras à noite, quartas-feiras de manhã e a tarde e nas quintas-feiras de manhã.

Nesta semana, Botelho disse que colocará o tema em discussão no colégio de Líderes, que será realizado na manhã desta quarta-feira (29).

O presidente, no entanto, defende a concentração das sessões plenárias em apenas um dia da semana.

O parlamentar ainda declarou que não vai aceitar mensagens de caráter urgentíssimo do Governo do Estado, por entender que os projetos precisam ser melhores debatidos na Casa de Leis.

Mendes disse concordar com a atitude do parlamentar, mas que se necessário, irá mandar os projetos.

“Eu concordo com ele. Não tem problema, mas existem excepcionalidades. Existem situações que surgem de última hora, e nós vamos mandar para a Assembleia. Agora se ela [Assembleia] achar que trabalhando uma vez por semana vai contribuir para Mato Grosso, é uma decisão que os deputados devem tomar”, afirmou o governador.

“Mas, eu concordo que não precisamos ficar mandando projetos de última hora. Isso também está sendo alinhado. Agora, existem as exceções que fogem do controle do próprio Governo, e quando isso acontecer, vamos pedir urgência, urgentíssima e explicar os motivos”, finalizou.

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