sexta-feira, 20 de junho de 2025
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EXECUÇÃO DE MARANHENSES

“Mané”, “Barbado” e “Macaco” estão entre presos em operação; veja lista

Delegado classificou os suspeitos como "pessoas de alta periculosidade"

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO

Cinco membros do Comando Vermelho foram presos durante a Operação Kalúpto, deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (24), em Cuiabá, acusados de sequestrar e assassinar quatro jovens do Maranhão, que vieram para Mato Grosso em busca de trabalho. Outros dois acusados estão foragidos.

De acordo com o delegado Caio Fernando Albuquerque, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHHP),  dos cinco presos, dois já estavam encarcerados na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Foram presos: Cleiton Ozorio Carvalho Luz, o ‘Mané’, de 38 anos; Cleison Thiago Xavier dos Santos Luz, de 23 anos; Igor Augusto da Silva Carvalho, o ‘Barbudo’, de 27 anos; Marcelo Wagner Cruz de Oliveira, o ‘Índio’, de 34 anos e Vinícius Barboza da Silva, o ‘Melancia’, de 28.

Estão foragidos: Leondas Almeida de Jesus, ‘Léo Maconha’, de 25 anos e Gabriel Ítalo da Silva Costa, o ‘Torto’, de 28.

Albuquerque classificou os suspeitos como “pessoas de alta periculosidade”.

“São pessoas de alta periculosidade, frias. Verdadeiros serial killers que podem ter matado tantas outras pessoas em Cuiabá e nas adjacências”, disse o delegado.

Para o delegado, o crime “mostra o poder das facções e até que ponto os faccionados chegam para mostrar domínio territorial”.

Os acusados acreditavam que as vítimas eram membros de uma facção rival.

Suposto desaparecimento

As vítimas, Tiago Araújo, de 32 anos; Paulo Weverton Abreu da Costa, de 23; Geraldo Rodrigues da Silva, de 20; e Clemilton Barros Paixão, também de 20, desapareceram no dia 02 de maio de 2021, de um conjunto de quitinetes onde moravam, no Jardim Renascer, em Cuiabá.

Tiago e Geraldo eram irmãos, Clemilton cunhado deles e Paulo era amigo dos três.

No dia seguinte, familiares de duas vítimas procuraram a Polícia Civil e registraram um boletim pelo desaparecimento.

Quatro dias após o desaparecimento, a Polícia Civil recebeu informações de que um morador do Jardim Renascer teria suposto envolvimento com o sumiço das vítimas.

A investigação da DHPP apurou que as vítimas foram cruelmente mortas – sofreram decapitação, amputação dos dedos e uma delas foi atingida por um disparo no peito.

Outras duas foram mortas com disparos na nuca.

Os acusados responderão pelo homicídio triplamente qualificado – impossibilidade de defesa, motivo torpe e meio cruel – além de ocultação de cadáver, sequestro e integração de organização criminosa.

 

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