quinta-feira, 30 de outubro de 2025
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PROTESTOS CONTRA A ELEIÇÃO

Presidente do TRE defende urnas e critica atos antidemocráticos: “Inaceitável”

As críticas foram feitas durante a cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos no Estado

THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO 

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, fez duras críticas aos atos antidemocráticos que vem sendo realizados em todo o País, sobretudo em Mato Grosso, contra o resultado da eleição para presidente.

Ele disse que os questionamentos contra as urnas eletrônicas são inaceitáveis e afirmou que quem pratica atos antidemocráticos deve ser repelido.

As críticas foram feitas durante a cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos no Estado, na noite desta quinta-feira (16).

“A Justiça Eleitoral não pode tergiversar, não pode hesitar ou minimamente cogitar em aceitar atos antidemocráticos. A democracia convive pacificamente com opiniões divergentes. Mas, o exercício de qualquer direito sempre pressupõe a observância de deveres que lhes sejam inerentes ou consequentes, porque consubstanciados nos limites dos direitos alheios”, afirmou.

“Neste contexto, devem ser repelidas pessoas, instituições, partidos políticos, organizações ou qualquer outra entidade, que venham praticar condutas abusivas e antidemocráticas, direcionadas a questionar de forma arbitrária e totalmente inaceitável a confiabilidade das urnas eletrônicas”, acrescentou.

Carlos Alberto fez um discurso de aproximadamente 20 minutos e fez questão de declarar que as urnas eletrônicas “são um patrimônio histórico de inestimável valor e que vem sendo atacadas injustamente”.

“Tamanho contrassenso configura negativa de seriedade, configura intenção de tumultuar o processo, talvez para uma tentativa de provocar instabilidade social, a flertar com uma negação à democracia, posto que esta não se coaduna com a anomia”, disse.

“Merece destaque o fato de não subsistir uma única notícia de fraude ou mesmo de erro nas centenas de milhares de urnas eletrônicas que foram utilizadas nesta última eleição, sendo certo que a Justiça Eleitoral trabalha com procedimentos de contingência, para eventos improváveis de falha de bateria ou outro acontecimento do gênero”, afirmou.

 

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