sexta-feira, 27 de junho de 2025
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PROJETOS FICTÍCIOS

Justiça bloqueia R$ 2 milhões de investigados por desvios em secretaria de Cuiabá

O esquema envolvia a criação de projetos sociais fictícios, com o falso pretexto de efetuar ações de esporte e lazer destinadas a crianças

A Justiça decretou o sequestro de pouco mais de R$ 2 milhões, em valores depositados em contas bancárias, bens móveis e imóveis, pertencentes a servidores municipais e pessoas particulares investigadas em um esquema de desvio de recursos da Secretaria Municipal de Assistência de Cuiabá.

A decisão partiu do juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.

O magistrado atendeu a um pedido da Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).

Uma denúncia anônima à Polícia Civil apontava a existência de um esquema criminoso na Secretaria de Assistência Social do Município de Cuiabá, com a criação de projetos sociais apenas “no papel”, para fomentar desvio de valores provenientes de convênios.

Os recursos públicos eram desviados da Prefeitura de Cuiabá a pretexto de efetuar ações de esporte e lazer destinadas a crianças.

A Polícia Civil apurou que institutos receberiam valores para realização de projetos sociais, mas, na prática, não tinham sede física, atividade ou funcionamento, sendo utilizados apenas com a intenção de desviar os recursos públicos.

A apuração constatou ainda que toda a manobra criminosa foi arquitetada por pessoas externas, em conjunto com servidores públicos municipais lotados na Secretaria de Assistência Social de Cuiabá.

Os projetos sociais eram criados ficticiamente e aprovados pelos servidores envolvidos no esquema criminoso, que, posteriormente, repartiam os valores desviados.

O inquérito foi instaurado em 2018 e ao longo do período foram realizadas diversas diligências como análise de dados telefônicos, dados fiscais e bancários e oitivas.

Apenas no ano passado, a equipe da Deccor ouviu em torno de cinquenta testemunhas na investigação que apurou os fatos ocorridos entre os anos de 2014 e 2018.

Dois servidores municipais e outras três pessoas foram indiciadas por associação criminosa, peculato e uso de documento falso.

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