quarta-feira, 30 de abril de 2025
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Com início do inverno, umidade do ar cai e aumentam riscos de incêndios florestais em MT

Isso porque, conforme destacado pelo portal Agência Brasil, massas de ar quente e seco influenciarão diretamente o clima no Centro-Oeste

Com o início do inverno nesta terça-feira (21), Mato Grosso poderá registrar ao longo dos próximos meses baixas na umidade relativa do ar associadas à possibilidade de aumento dos incêndios florestais.

Isso porque, conforme destacado pelo portal Agência Brasil, massas de ar quente e seco influenciarão diretamente o clima no Centro-Oeste, podendo favorecer a incidência de queimadas.

Quanto à umidade relativa do ar, neste período deverão ser registradas mínimas diárias de 30%. Em alguns casos, a métrica poderá ser de até 20%, o que acende alertas de cuidados com a saúde.

Lei o material completo disponibilizado pela Agência Brasil a seguir:

Período mais frio do ano, o inverno começa hoje (21) às 6h14 no Hemisfério Sul. A expectativa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de três meses com chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, devido ao fenômeno La Niña. A estação termina em 22 de setembro, às 22h04 (horário de Brasília).

Oposto ao El Niño, o fenômeno La Niña se caracteriza principalmente pelo registro de temperaturas abaixo da média na superfície da parte do Oceano Pacífico que fica próxima à Linha do Equador, o que afeta o clima na América do Sul. No Brasil, entre os efeitos mais comuns está o aumento da precipitação e da vazão dos rios no Norte e a redução das chuvas na Região Sul.

Além de mais chuvas, o Inmet prevê que a Região Norte terá temperaturas mais elevadas. As exceções são o sul do Pará e de Tocantins, onde o clima mais quente deve ser acompanhado de chuvas abaixo da média, o que aumenta as chances de incêndios florestais no sul da Amazônia.

Na região Centro-Oeste, massas de ar seco e quente também devem favorecer incêndios florestais principalmente nos meses de agosto e setembro. O inverno deve intensificar o período seco, e a tendência é de diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30%, e picos mínimos abaixo de 20%.

Tempo seco

O tempo mais seco que a média deve marcar o inverno na Região Sul, além de temperaturas próximas e abaixo da média com a chegada de massas de ar polar, principalmente entre julho e agosto. O oeste desses três estados, porém, pode ter chuvas acima da média, e o norte do Paraná deve ter um inverno mais quente que o de costume.

No Nordeste, as chuvas acima da média devem incidir sobre o litoral, enquanto no oeste da Bahia e no sul do Piauí e do Maranhão as precipitações poderão ser próximas da média. O La Niña também deve forçar as temperaturas a um patamar próximo ou acima da média em grande parte da região.

O Sudeste pode ter chuvas ligeiramente abaixo da média, mas a passagem de frentes frias deve continuar a causar chuvas no litoral. Sobre a temperatura, a previsão é que permaneça acima da média, mas massas de ar polar podem determinar a formação de geadas em regiões de altitudes elevadas.

Com texto de Vinicius Lisboa sob edição de Kleber Sampaio, o texto original pode ser acessado em Agência Brasil.

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