sábado, 27 de dezembro de 2025
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NÚMEROS DE UMA DÉCADA

Cuiabá contabiliza mais de seis mil casos de Sífilis; jovens são maioria

Os testes e medicação recomendada para o tratamento estão disponíveis nas unidades básicas de saúde da cidade

A Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica de Cuiabá contabilizou, nos últimos dez anos, mais de seis mil casos da Sífilis no município.

A enfermidade sistêmica é causada pelo Treponema pallidum, uma bactéria Gram-negativa do grupo das espiroquetas.

O modo de transmissão pode ser pelas via sexual, vertical e sanguínea, sendo as duas primeiras as principais formas.

Diante dos números, a Secretaria Municipal de Saúde chama a atenção da população sobre a importância do diagnóstico precoce.

Os testes encontram-se disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade, bem como a medicação recomendada para o tratamento.

A doença pode ser contraída de três formas: a primeira é adquirida sem a utilização dos métodos de prevenção durante o ato sexual, a segunda em Gestantes, quando há disseminação pelos vasos sanguíneos e por último a Congênita, quando o bebê é infectado via placentária logo nos primeiros dias de vida.

Dados 

De acordo com levantamento fornecido pela Vigilância Epidemiológica, de 2011 a 2021, a cidade registrou 6.691 casos desta patologia.

Foram 4.868 do tipo adquirida (via sexual), 1.295 em gestantes e 528 congênita.

O maior volume de casos é de pessoas entre 20 a 29 anos.

A gerente da Vigilância, Flávia Guimarães explica que a doença é de baixo risco se for diagnosticada precocemente e os protocolos indicados para tratamento são de curto espaço de tempo.

“O paciente pode ir até uma de nossas unidades de saúde e solicitar o teste, nos ajudando a alcançar o nosso objetivo que é a redução dos casos”, disse.

Ela pontua que o aumento do número de casos positivos traz à tona a melhora no acesso ao diagnóstico e agilidade conquistada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) perante a identificação da Sífilis, evitando a evolução para os quadros graves.

“As notificações são feitas por qualquer profissional de saúde, sejam eles da Atenção Primária, Secundária ou Terciária, pois quando vista precocemente é de fácil tratamento”, completou.

Em relação à mortalidade infantil em decorrência da Sífilis Congênita, no mesmo período citado, foram declarados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) onze óbitos.

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