domingo, 29 de junho de 2025
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MOBILIDADE URBANA

MT declara consórcio vencedor e BRT será construído por R$ 468 mi

Dentre as intervenções propostas no edital, estão as construções de 46 estações

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística concluiu o julgamento da fase de habilitação e análise da proposta de preços da licitação para contratação de empresa que implantará o BRT em Cuiabá e Várzea Grande.

O Consórcio Construtor BRT Cuiabá foi habilitado e declarado vencedor do certame, com proposta de R$ 468 milhões.

O Consórcio é formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos, a Heleno & Fonseca Construtécnica e a Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia.

A licitação foi realizada no dia 17 de março e, após esse processo, a comissão de licitação analisou toda a documentação apresentada pelo consórcio.

Segundo a Sinfra, as exigências apresentadas no edital foram atendidas.

Após a publicação do resultado no Diário Oficial, abre-se um prazo de cinco dias úteis para pedidos de vistas.

Passado esse prazo, o resultado será homologado.

Serviços

A licitação ocorreu na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCi), na qual a empresa vencedora será responsável pela elaboração dos projetos básicos e executivos de engenharia, de desapropriação, obtenção de licenças, outorgas, aprovações e execução das obras.

A proposta apresentada pelo Consórcio Construtor BRT Cuiabá representou um desconto de 2,59% em relação ao valor de referência da obra.

Dentre as intervenções propostas no edital, estão as construções de 46 estações, de um terminal na região do Coxipó e outro no CPA, e a reconstrução do Terminal André Maggi, em Várzea Grande.

Será construído ainda um viaduto para passagem do BRT na rotatória das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, uma nova ponte sobre o Rio Coxipó, a criação de um parque linear na Avenida do CPA, a requalificação do Largo do Rosário e demais adequações no trânsito.

Histórico

A decisão de troca do VLT pelo BRT foi tomada pelo Governo, em dezembro de 2020, a partir de decisão judicial que determinou a rescisão contratual com o consórcio, suspeito de corrupção e pagamento de propina para agentes públicos, conforme consta em delação premiada.

Como o contrato foi rescindido, com decisão judicial de 2017, ratificada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2019, o Governo acionou o Consórcio VLT na Justiça, pedindo ressarcimento e indenização aos cofres públicos pela não finalização das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), prevista para 2014. A ação foi impetrada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), que também requereu que o consórcio faça a venda dos vagões do VLT, adquiridos erroneamente.

Foi realizada uma audiência pública para apresentar o estudo que embasou a mudança do VLT para o BRT, e depois outras duas audiências foram realizadas, uma em Cuiabá e outra em Várzea Grande, para apresentar o anteprojeto do Ônibus de Trânsito Rápido. Uma consulta pública foi aberta e os cidadãos tiveram oportunidade de enviar críticas e sugestões para o projeto.

O plano de integração do transporte coletivo foi apresentado às prefeituras das duas cidades que receberão o modal e a mudança foi aprovada pelo Conselho Deliberativo Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Codem/VRC).

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