sábado, 28 de junho de 2025
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MONITORAMENTO

Animais resgatados de queimadas no Pantanal são levados para tratamento

O manejo de animais silvestres deve ser realizado apenas por pessoas habilitadas

Uma Irara (Eira barbara) com as patas queimadas e um macaco-prego (Sapajus apella) foram resgatados das queimadas no Pantanal.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) recebeu os animais da ONG Grad Brasil, durante uma operação realizada pelo órgão ambiental na Transpantaneira, em Poconé (102 km distante de Cuiabá).

Duas equipes da Sema estavam na Transpantaneira: uma monitorando as condições do Bioma e presença de água, e a outra fazendo a busca ativa de animais feridos e o resgate, quando encontraram representantes da Organização Não Governamental.

O trabalho de busca ativa de animais segue até o término do período de estiagem e incêndios.

Pata do macaco-prego durante avaliação veterinária – Foto: Assessoria

O órgão ambiental encaminhou os animais para tratamento veterinário adequado na clínica Orto Pet, localizada em Várzea Grande. No entanto, o macaco não apresentava queimaduras ou outro problema de saúde, e será devolvido à natureza.

A Sema alerta que o manejo de animais silvestres deve ser realizado apenas por pessoas habilitadas. A retirada de animais silvestres da natureza não é indicada pois é importante preservar as condições habituais do animal, e evitar estresse, entre outros motivos.

O cidadão que se deparar com animais silvestres, seja no âmbito urbano, ou apresentando precisar de ajuda em ambiente rural, a recomendação é não realizar a captura, e sim, ligar para a Polícia Militar pelo telefone 190, ou para o Corpo de Bombeiros pelo 193.

Conforme o decreto federal, é crime o manejo de animais sem autorização do órgão ambiental e a multa vai de R$ 500 a R$ 10 mil para atividades ou condutas em desacordo com os objetivos da unidade de conservação, o seu plano de manejo e regulamentos específicos.

A Sema realiza, desde abril deste ano, o monitoramento continuo da Estrada Parque Transpanteneira, para averiguar a situação dos animais silvestres, a presença de água e alimentos. Com base no monitoramento de 120 pontos, a Sema ainda não recomenda a intervenção humana no habitat natural.

A Sema recomenda ainda que seja seguido o guia de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) do IBAMA, que recomenda que a retirada de animais do meio ambiente é a última opção, e que o profissional de notório saber que atuar nesta retirada deve ser credenciado e ter a licença para a atividade.

Veja o documento completo CLICANDO AQUI.

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