quinta-feira, 28 de março de 2024
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Wilson vê ação contra eleição como espinhosa, mas descarta oportunismo

O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) apontou que não há “clima para puxar tapete” na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) diante de uma suposta insegurança jurídica quanto à eleição da Mesa Diretora da Casa de Leis – na qual Eduardo Botelho (DEM) foi reeleito presidente do parlamento.

“Lá na Assembleia não há nenhum clima para aproveitar esse momento e tentar puxar o tapete dele [Botelho], como, por exemplo, alguém lançar-se candidato caso venha ocorrer uma nova eleição. Não há esse clima, não há esse sentimento de oportunismo. Existe um respeito muito grande pelo Botelho”, disse o deputado em entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (3).

O apontamento do parlamentar foi feito após questionamento a respeito da discussão jurídica em torno da eleição da Mesa Diretora, uma vez que Botelho foi reeleito como presidente da Casa pela terceira vez consecutiva, o que supostamente iria de encontro à legalidade.

A Confederação Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Conacate) entrou com uma ação direta de constitucionalidade (ADI) no STF pedindo a não condução do presidente para seu terceiro mandato.

O tucano explicou que há, sim, um entendimento sobre o tema que veda reeleição para o mesmo cargo.

“Como a Confederação entrou com um mandado de segurança pedindo liminar, provavelmente, o ministro pediu informações à Assembleia, que vai passar as informações e ele, com tempo, vai analisar o caso”, apontou o deputado.

Ele ainda frisou que uma das qualidades de Botelho é ser “desapegado” de cargos e não teria preocupação com uma decisão do Supremo.

Oportunidade no TCE

Wilson Santos apontou que, com a discussão em torno da legalidade da eleição, Botelho poderia pensar “com mais carinho” na possibilidade de tentar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE), caso surja essa vaga.

O parlamentar destacou ainda que, caso isso se confirmasse, o democrata não enfrentaria problemas em ser indicado conselheiro.

“O Botelho completa agora 62 anos e há um limite para entrada no Tribunal, que é de 65. Talvez ele se sinta motivado. Eu sei que a família dele torce por isso de maneira quase unânime. A família gostaria de vê-lo fora da política. Caso aconteça, essa seria uma das opções que o Botelho tem. Aí não há dúvidas que ninguém iria concorrer com ele. Ele é candidato para ter mais de 20 dos 24 votos necessários”, finalizou o deputado.

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