sexta-feira, 29 de março de 2024
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Leitão critica governo e diz que alta econômica de MT é fruto de sacrifícios do agro

Durante a entrevista, Leitão disse que o setor do agronegócio ficou descontente com as taxações impostas pelo governo

O ex-deputado federal e presidente do Instituto Pensar Agro, Nilson Leitão, afirmou ao Jornal da CBN Cuiabá, nesta sexta-feira (28), que o governo de Mato Grosso está com as contas no “azul” porque sacrificou o agronegócio e diversos outros setores.

Durante a entrevista, Leitão disse que o setor do agronegócio ficou descontente com as taxações impostas pelo governo, sobretudo porque as medidas prejudicaram a exportação das produções agrícolas de Mato Grosso – que são um dos principais motores do Produto Interno Bruto do estado.

“Eu acredito que o agro não ficou bastante descontente, ele taxou muito o agro e aumentou vários impostos no estado que é exportador de natureza. Então, quando você taxa você não melhora a vida do agro, você dificulta com a exportação”, afirmou o presidente.

Para o ex-deputado, a gestão do governador Mauro Mendes (DEM) teve sorte de ter tomado as medidas mais rígidas contra o agronegócio e, logo em seguida, a demanda mundial por alimentos ter aumentando favorecendo o estado com a elevação dos preços de venda.

“Tudo isso que é o movimento de um estado, o PIB de Mato Grosso é totalmente ligado ao agro. Então, ao mesmo tempo que houve a coragem do governo de taxar um setor que os seus concorrentes são os outros países e não o próprio país, ao mesmo tempo teve essa sorte de ver o produto com o valor lá em cima. O perigo é que pode ser uma bolha”, disse.

Ao jornal, Leitão afirmou que além do agro, a taxação também atingiu os setores dos comércios, indústrias e prestação de serviços – que são, nas palavras do ex-deputado, “quem gera emprego”.

Por fim, Leitão defendeu que há outras formas de melhorar as contas do Estado, a exemplo da reforma administrativa.

“Eu sou muito a favor da reforma administrativa, que aliás já passou na primeira comissão na Câmara Federal. Mas, eu acho que tem que ter a reforma administrativa em cada Estado, a redução da máquina pública, a redução dos seus gastos é muito mais importante do que aumentar impostos”, finalizou.

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