sexta-feira, 29 de março de 2024
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“AMBOS SÃO CULPADOS”

Júlio aponta excessos do STF e Bolsonaro, mas não vê “clima” para impeachment

A atmosfera de crise teria gerado repercussões na economia, a exemplo da alta do dólar, aumento do custo de vida, queda da bolsa de valores e crescimento da inflação

O ex-governador de Mato Grosso Júlio Campos (DEM) afirmou encarar com preocupação o atual cenário político nacional, sobretudo por ver excessos tanto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quanto de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para Júlio, contudo, mesmo com a instabilidade gerada pela postura de Bolsonaro, não haveria “clima” suficiente para o avanço de um processo de impeachment contra o presidente.

Ao Jornal da CBN Cuiabá, nesta terça-feira (14), a liderança partidária afirmou que o cenário de crise institucional instalado sobre o país – que foi insuflado principalmente depois dos atos do dia 7 de setembro – prejudicam sobremaneira a população brasileira.

Nesse sentido, a atmosfera de crise teria gerado repercussões na economia, a exemplo da alta do dólar, aumento do custo de vida, queda da bolsa de valores e crescimento da inflação.

Diante deste cenário, o ex-governador disse esperar que haja maior equilíbrio tanto do presidente quando do STF, que, na visão de Júlio, seria o “grande culpado” desta situação, uma vez que os ministros teriam se “endeusado” com suas funções.

“O presidente Bolsonaro é um homem nervoso, exagerado em seus comentários e de difícil relacionamento pessoal. Votei nele, então tenho até como cobrar uma “maneiração” dele. Mas, também, o Supremo é o grande culpado. Os ministros se endeusaram. Acham que estão acima de Deus e da verdade”, disse.

Porém, mesmo com a atual instabilidade, que ensejou o avanço da discussão em torno de um impeachment do presidente por parte da oposição, Júlio Campos não vê apoio popular para a saída do presidente.

Ao Jornal, ele explicou que o avanço de um processo de impeachment depende principalmente da “boa vontade” do presidente da Câmara dos Deputados, o que também não existiria neste momento.

“Acredito que o presidente da Câmara não fará isso porque ele sabe que um processo de impeachment será doloroso nesse país. E o impeachment para sair mesmo precisa de apoio popular e agora não tem, o Bolsonaro ainda tem muita força política”, declarou.

Veja a entrevista na íntegra AQUI.

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