quarta-feira, 17 de abril de 2024
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Abílio admite erros em campanha à prefeitura de Cuiabá e lista falhas

Em sua primeira disputa a uma eleição majoritária, o ex-parlamentar realizou uma campanha envolta em polêmicas

O ex-vereador de Cuiabá, Abílio Júnior (Podemos), que concorreu à disputa pela prefeitura de Cuiabá em 2020, admitiu ter cometido erros durante o pleito e listou uma sequência de falhas executadas durante a corrida pelo Palácio Alencastro.

Após ficar em primeiro lugar no primeiro turno da disputa, Abílio Júnior perdeu por uma diferença de cerca de 6 mil votos para o atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que conquistou a reeleição.

Em sua primeira disputa a uma eleição majoritária, o ex-parlamentar realizou uma campanha envolta em polêmicas, a exemplo da promessa de demissão de 3 mil servidores públicos e ataques sucessivos à imprensa.

Ao Jornal da CNB Cuiabá, na segunda-feira (21), Abílio admitiu ter cometido erros durante a campanha e afirmou ainda que está realizando um curso sobre a experiência do pleito de 2020.

Questionado sobre quais teriam sido as falhas cometidas na disputa, Abílio apontou que a fala sobre os servidores o comprometeu. O ex-parlamentar afirmou ainda que criou adversários políticos durante o pleito e também apontou a falta de recursos financeiros como um empecilho.

“Quando eu falei por exemplo dos 3 mil cargos, eu não fiz naquele momento um cálculo eleitoral. Três mil cargos são 3 mil votos e poderiam ser qualquer um dos 20 mil servidores da prefeitura de Cuiabá. E esses votos dos 3 mil têm cada um dois, três parentes. Então, eu poderia não ter falado isso e ter me ajudado a vencer as eleições”, disse.

“Eu também criei muitos adversários políticos experientes durante o período eleitoral. Eu optei por não me reunir com o Botelho, optei por não me reunir com a Janaina, optei por não me reunir algumas pessoas que são do meio político e tem um perfil múltiplo de eleitorado. Logo, houve um processo da minha parte que parecia uma rejeição de certa forma de votos”, acrescentou.

Ao falar sobre a diferença de recursos investidos na campanha, Abílio apontou que no caso do prefeito Emanuel Pinheiro os gastos foram tão vultosos que o Partido Verde teve que assumir parte da dívida.

“Por fim, eu não tinha dinheiro e todo mundo sabe quanto custou a campanha do Emanuel tanto é que ele terminou a eleição devendo uma série de valores. Tanto é que depois o Partido Verde se comprometeu em assumir parte dessa dívida. Mas foi uma campanha milionária e eu não tinha esses recursos. Hoje, eu posso dizer que não tenho uma dívida de campanha. Toda minha campanha foi quitada dentro do planejamento executado e quitado”, finalizou.

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